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QUEM SOMOS

O Centro Espírita “Ismênia de Jesus” (Casa dos Pobres), fundada em 1° de janeiro de 1937, têm como objetivos prioritários, a difusão da Doutrina dos Espíritos e o amparo ao próximo.

Hoje com mais de 86 anos de atividade, se consagra como escola de formação espiritual e moral, baseada no Espiritismo, e como posto de socorro e atendimento fraternal a todos os que o procuram com o propósito de obter orientação, esclarecimento, ajuda ou consolação.
Em seus trabalhos diários, podemos encontrar diversos tipos de atividades que vão desde o apoio às crianças, seus pais e aos necessitados do pão material, moral e espiritual.

É núcleo de estudo, de fraternidade, de oração e de trabalho, com base no Evangelho de Jesus, à luz da Doutrina Espírita, é a Casa dos Pobres “de Jesus”, onde as crianças, os jovens, os adolescentes e os idosos têm a oportunidade de conviver, estudar e trabalhar, dentro dos princípios espíritas. É a oficina de trabalho que proporciona aos seus frequentadores oportunidade de exercitar o aprimoramento íntimo, pela vivência do Evangelho em suas atividades. Segue a recomendação de Jesus: “Amai-vos uns aos outros”, por isso, é recanto de paz construtiva, propiciando a união de seus frequentadores.


Com o pensamento em edificar o futuro com o Cristo de Deus, têm como prioridade o auxílio à criança, pois se desejamos solucionar os problemas do mundo, de maneira definitiva, é indispensável ajudar a criança.
Não apenas o assistencialismo, nem tão-somente o estudo ou pesquisa, mas o conjunto dessas atividades, de forma equilibrada, perfazem o objetivo maior do C.E.I.J., pautando pelas diretrizes da codificação, absorvendo também os ensinos trazidos pelas obras subsidiárias e pela união dos espíritas unificando o Movimento Espírita, numa demonstração da dinâmica progressiva da Doutrina, aliada à renovação das mentes em bases seguras.

Este é o C.E.I.J., que foi alicerçado pela nossa querida irmã Maria Máximo, sua fundadora, que com muita luta e enfrentando grandes dificuldades, conseguiu apesar de sua condição de mulher, que naquela época sofriam grande discriminação perante o sexo masculino, e somando a isto, estávamos no período da Grande Guerra Mundial, em plena crise nacional e internacional, construiu esta obra maravilhosa.
Maria Máximo, médium clarividente, auditiva, psicografa, de desdobramento, de transfiguração, psicofonia e de excepcional capacidade curadora, atendia diuturnamente as pessoas que a procuravam vindas de toda parte. Expositora inspirada era ouvida por grande assistência em absoluto silêncio. Pessoas das camadas sociais mais simples até as de grande cultura e elevada posição social e financeira, buscavam-na sequiosos de esclarecimento e consolo.

Não se limitou apenas à parte doutrinária e mediúnica, mas, como boa samaritana, sentia grande drama da infância abandonada, dos famintos e desamparados.

Em janeiro de 1937, fundou o C.E.I.J.. Em março de 1940, inaugura sede própria servida por um salão para 600 pessoas e um berçário que acolhia mais de 20 crianças abandonadas. Já em 1941, inaugurava ampla cozinha e refeitório com 225 m², que passam a distribuir alimento a mais de 200 pessoas diariamente. Já em 07 de setembro de 1944, inaugura um prédio de 1200 m², para dar assistência às mães solteiras. Em 10 de abril de 1947 é inaugurada a Escola Espiritualista “Ordem e Progresso”, com prédio com mais de 1300 m².

Os trabalhos nas áreas assistencial e espiritual não davam trégua, nem descanso, a qual se dedicava de corpo e alma, sem deixar-se abater espiritualmente, renovando suas forças nas necessidades alheias, esquecia sempre de si. Animada por grande fé em Deus e idealismo cristão, Maria Máximo realizava, mas, sofria os desgastes do corpo físico, natural e inexorável.

Devido ao agravamento progressivo e acentuado do seu estado de saúde os irmãos de ideal, seus companheiros no trabalho, levaram-na para repousar na Granja “Fé, Esperança e Caridade” (doada por volta do ano de 1944), onde ficava a colônia de férias para as crianças internas em Santos, quando em tarde ensolarada, no seu exílio forçado no local onde hoje funciona o Lar Escola “Ismênia de Jesus” para 90 crianças. Aos 10 de agosto de 1949, particular deficiência coronária fez parar seu coração. O coração que, no plano do sentimento, figurativo, vibrou a pleno amor numa dedicação sem limites.

Essa existência terrena pelo vigor de ideal, desprendimento e trabalho, continua a produzir frutos.